Diana
à terceira é de vez
Senhores e senhoras, apresentamos a Diana. Como está? Passou bem? Muito prazer. Schlep! Schlep!
A Diana tem uma língua muito longa e útil para dar grandes lambidelas às pessoas que conhece. É uma cadela muito versátil, dá-se bem com pessoas, dá-se bem com cães e, prodígio dos prodígios, dá-se bem com gatos.
Teve um início de vida tremido, foi adoptada no canil ainda bebé apenas para ser devolvida ao fim de seis meses porque afinal tinha ficado muito grande. Ela pensava que os adoptantes sabiam que ela iria crescer, ficar uma linda cadela de porte médio/grande, da ponta das orelhas à ponta da cauda. Se calhar ninguém lhes disse, pensou ela, inocentemente.
No dia em que voltou ao canil os astros deviam estar bem alinhados, foi vista por alguém que achou que não era aquele o sítio dela e não chegou a dar entrada. Foi levada para um sítio melhor, passou um ano e meio em acolhimento temporário e no segundo dia mais feliz da sua vida foi adoptada de novo, desta vez já toda ela grande e crescida. Só pode correr bem, pensou ela.
Nessa família a Diana ficou adulta, brincou, comeu, dormiu, aprendeu a ser cadela e a ser feliz. Mesmo assim, cinco anos e meio depois a Diana de novo foi devolvida. A casa nova para onde a sua família iria viver não permitia animais de estimação. A Diana começou a perceber que afinal não fazia parte daquela família, era só um apêndice. Foi entregue de novo para adopção, de coração partido. Se calhar passa-se algo comigo, pensou ela.
Mas a Diana é um cão e como todos os cães corajosos arranjou em si forças para voltar a sorrir. Continuou a lamber as mãos de quem gosta, continuou a abanar a cauda quando nos aproximávamos, continuou a gostar de estar com outros animais. E continua à procura do seu alguém especial, pensando que à terceira tem que ser de vez.
Quer saber mais sobre a Diana? Escreva-nos para [email protected]
A Diana tem uma língua muito longa e útil para dar grandes lambidelas às pessoas que conhece. É uma cadela muito versátil, dá-se bem com pessoas, dá-se bem com cães e, prodígio dos prodígios, dá-se bem com gatos.
Teve um início de vida tremido, foi adoptada no canil ainda bebé apenas para ser devolvida ao fim de seis meses porque afinal tinha ficado muito grande. Ela pensava que os adoptantes sabiam que ela iria crescer, ficar uma linda cadela de porte médio/grande, da ponta das orelhas à ponta da cauda. Se calhar ninguém lhes disse, pensou ela, inocentemente.
No dia em que voltou ao canil os astros deviam estar bem alinhados, foi vista por alguém que achou que não era aquele o sítio dela e não chegou a dar entrada. Foi levada para um sítio melhor, passou um ano e meio em acolhimento temporário e no segundo dia mais feliz da sua vida foi adoptada de novo, desta vez já toda ela grande e crescida. Só pode correr bem, pensou ela.
Nessa família a Diana ficou adulta, brincou, comeu, dormiu, aprendeu a ser cadela e a ser feliz. Mesmo assim, cinco anos e meio depois a Diana de novo foi devolvida. A casa nova para onde a sua família iria viver não permitia animais de estimação. A Diana começou a perceber que afinal não fazia parte daquela família, era só um apêndice. Foi entregue de novo para adopção, de coração partido. Se calhar passa-se algo comigo, pensou ela.
Mas a Diana é um cão e como todos os cães corajosos arranjou em si forças para voltar a sorrir. Continuou a lamber as mãos de quem gosta, continuou a abanar a cauda quando nos aproximávamos, continuou a gostar de estar com outros animais. E continua à procura do seu alguém especial, pensando que à terceira tem que ser de vez.
Quer saber mais sobre a Diana? Escreva-nos para [email protected]
Tags: cão, fêmea, adulto, castanho, esterilizado, vacinado, porte médio/grande, para adopção